BARCELONA DE ILHÉUS AGORA É BRASIL. Mas, afinal quem é Gilberto Carlos do Nascimento?

Desde que se conhece por gente sempre foi ele e a bola. Assim se define Gilberto Carlos do Nascimento, o Betinho, treinador do Barcelona de Ilhéus. Com passagens por grandes clubes brasileiros e pela seleção.

“Desde criança, com 10, 12 anos, sempre gostei de bola e sempre joguei na rua. Eu ouvia muitos jogos no rádio e despertou em mim o desejo de ser jogador de futebol. Criado no ABC paulista, eu jogava na várzea e nos campinhos. Comecei a me destacar por ser um jogador rápido e driblador, tentei alguns testes e recebi nãos”, disse Betinho sobre sua tentativa de ingressar em um clube de futebol.

A dificuldade marca o início da carreira de todo jogador, tanto que Betinho conta sobre as alternativas de carreiras que buscava antes da sua carreira dar certo. Segundo ele, cursos profissionalizantes já estavam sendo feitos por medo de que sua carreira como futebolista desse errado.

“Eu estava inscrito em cursos profissionalizantes, matriculado no Senai. Posteriormente, com 17 anos, em um campeonato de base com grandes times paulistas como Palmeiras, Ponte Preta, Juventus e Guarani, eu acabei me destacando e fui parar no Juventus, já aos 17 anos, uma idade bem avançada. Eu chego no juvenil, e dois anos depois, aos 20, eu me profissionalizo.”

A carreira do até então jovem jogador ganhou pitadas de sucesso, dois anos depois de se tornar um jogador de futebol profissional, o ex-meia conquistou a tão sonhada convocação para a Seleção Brasileira.

“Eu estava na lista dos 30 nomes elegíveis para as Olimpíadas de Seul, na Coréia do Sul, mas infelizmente não fui convocado. Depois das Olimpíadas, em 1988, aos 22 anos, eu fui convocado pela seleção brasileira para um amistoso contra a seleção belga, na Bélgica”, contou o ex-Juventus.

O ‘Moleque travesso’, como eram chamados os jogadores do time Grená da Mooca, foi emprestado ao Cruzeiro por duas vezes, como ele nos conta. “Ainda em 1988, eu fui emprestado ao Cruzeiro-MG, depois eu voltei para a Juventus, em 1989 eu disputei o Campeonato Paulista pela Juventus, e voltei a ser emprestado ao Cruzeiro. Em 1990 eu fui para o Palmeiras, fiquei por dois anos e meio no time Alviverde, e depois eu voltei para o Cruzeiro novamente, para a minha terceira passagem”, relatou.

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