Dieese registra aumento da cesta básica em 16 de 17 capitais do Brasil
O preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais do Brasil pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo apontam os dados, publicados nesta terça-feira (06), pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
A única capital que apresentou redução no valor foi Fortaleza (-1,91%). Os aumentos mais significativos foram registrados em Belo Horizonte (10,43%), Rio de Janeiro (7,20%), Brasília (6,27%) e Goiânia (6,18%).
Salvador ficou em 13º lugar no ranking de capitais que tiveram aumentos na cesta básica, com R$ 593,26. Em Florianópolis, o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 800,31), seguido por São Paulo (R$ 793,39), Rio de Janeiro (R$ 791,77) e Porto Alegre (R$ 791,16). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 528,48), Recife (R$ 550,51) e João Pessoa (R$ 559,77).
A comparação dos valores da cesta, entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, mostrou que nove capitais tiveram alta de preço, com destaque para as variações das cidades do Sul: Florianópolis (5,21%), Curitiba (4,47%) e Porto Alegre (4,47%). Outras oito apresentaram taxas negativas que oscilaram entre -9,47%, em Recife, e -0,26%, em Salvador.
Salário mínimo
Em janeiro de 2024, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.723,41, ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.412,00. Em dezembro de 2023, quando o salário mínimo foi de R$ 1.320,00, o valor necessário ficou em R$ 6.439,62 e correspondia a 4,88 vezes o piso mínimo. Em janeiro de 2023, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.641,58 ou 5,10 vezes o valor vigente.
Em janeiro de 2024, mesmo com o aumento de 6,97% no salário mínimo, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 106 horas e 30 minutos. Em dezembro de 2023, ante