*ELIAS REIS: “Chega de votações secretas na Câmara de Ilhéus”
Diante da insegurança instalada em dezembro ultimo, na eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Ilhéus, 2022/2023, deveria algum vereador retado, apresentar Proposta de Emenda Modificativa à Lei Orgânica do Município, que estabelece o voto aberto em todas as modalidades de deliberações de votações, principalmente de eleição da mesa. O voto aberto acabaria com tantas formalidades inúteis, tipo papeis, escrutínio, urnas e outros requisitos bobos.
O voto não secreto acabaria com a ‘frescura’, por exemplo, da situação ocorrida na eleição da última sexta-feira, 12 (por decisão judicial), quando eleito o vereador Paulo Carqueija para Presidente da Augusta Casa de Leis. Parte da própria imprensa fica chutando e especulando: “Quem votou em branco, foi Jerbson Moraes, Alzimário Belmonte ou Carlos Augusto? Aliás, o voto aberto mantém a transparência e a legitimidade.
Acabar com o voto secreto, creio, não ser apenas uma medida defendido por este site, mas, por todos todos os munícipes, instituições organizadas que cobram transparência e clareza dos atos do poder legislativo, já que o Regimento Interno é escuso e obsoleto.
Estabelecer o voto aberto em todas as votações do Legislativo, principalmente nas eleições da Mesa diretora e processos de impeachment, por exemplo, representa um avanço na relação da Câmara para com a sociedade.
Esse é um anseio do povo que cobra seriedade das ações dos seus representantes. Todo político deve satisfação das suas ações ao eleitor. Portanto, o voto secreto está na contramão do tempo.
Nossa democracia amadureceu e não se faz necessário votar secretamente em mais nada.